Hoje, parece inimaginável que uma população nômade, com grande desvantagem técnica, pudesse construir um grande império nas terras contíguas da história. Mas foi justamente isso que os mongóis deixaram no século 13, ocasionando um das grandes carnificinas de todos os tempos. Até cinquenta milhões de indivíduos podem ter falecido durante o período de invasão, que é uma a cada dez pessoas que vivem hoje no planeta.
O segredo por trás da máquina de combate mais mortal da história é sua razão. Os mongóis jogaram contra as expectativas de seus inimigos. Se um cavaleiro tivesse boas armas e armaduras os mongóis iriam cansá-los primeiro aparentando recuar enquanto derrubavam equídeos mais velozes.
Eles também colocam mais ênfase em assassinar equídeos do que cavaleiros. Eles só assaltaram depois que o adversário estava exausto e sofreu mais baixas, e nesse ponto eles possuíam a vantagem decisiva.
Havia dois tipos de cavaleiros mongóis. A cavalaria leve estava armada tendo flechas e trazia poucas armaduras. Estes eram 6 em cada 10 cavaleiros. A mais pesada estava armada com uma lança e enviado ao alvo após a mais leve ter esmerilado o oponente.
Proteção
Arqueiros da Mongólia usam armaduras feitas de couro duro para que não impeçam seus deslocamentos. E às vezes não há couraça alguma, só o roupão.
A armadura da cavalaria carregada, os lanceiros, eram de ferro. Ambos tinham o tipo lamelar ou escalonado, pequenas plaquetas costuradas entre si. O capacete de ferro continha coberturas na lateral para protegê-lo de ferimentos e flechas.
No continente europeu, os arqueiros seguram um arco com 3 dedos, o indicador, o médio e o anelar. Isso possuía a desvantagem de que o tiro muitas vezes errava se não eram lançadas em simultâneo. Os mongóis optavam por agarrar as flechas com os polegares, que recebiam um anel para protegê-los. Isso a torna mais forte e evitava enganos.
A arma
Os mongóis usaram duas variantes da besta. A leve para tiro a cavalo, a pesada a partir.do chão. Cada lutador tinha pelo menos uma arma de cada tipo. Eles eram produzidos com 3 camadas coladas: bambu, tendão animal e osso.
A curva natural era na direção contrária, e a variante maior exigia incríveis 75 kg de força para puxar a corda e lançar a flecha a quatrocentos metros. Os cavaleiros dispunham de sessenta flechas na aljava.
Quando o adversário desmontou de seu cavalo e pode ter sido lesado por lanças, flechas, era momento dos mongóis apresentar que não tinham medo do combate corpo a corpo.
Por esta razão, foi usado um pequeno punhal de um metro de extensão. O formato curvo era perfeito para agredir a cavalo com batidas de flanco. A pé optavam por utilizar machados.
Força bruta
A arma de cavalaria pesada tinham no máximo 4 metros e era uma lança com um gancho no final, usada para abater cavaleiros adversários. Como a lança ocidental, muitas vezes é quebrada e lançada com força total. Eles podem estar equipados com dardos, isto é, lanças para serem disparadas.
O impacto de um dardo era maior que o de uma flecha e podia assassinar um adversário blindado – ou seu equídeo. Além disso, o cavalo mongol era curto, não excedendo 1,4 metros no ombro.
Eles eram aptos a acertar lanças da mesma forma que os europeus, mas recompensavam com sua inacreditável resistência: poderiam galopar até dez quilômetros, o que indicava morte certeira para aqueles que tentassem escapar da horda. Da juba e da cauda longa foram criados os estandartes mongóis.
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