A Nasa anunciou em uma transmissão ao vivo os possíveis pontos de aterrissagem na Lua (alunissagem) para a missão Ártemis III, que levará seres humanos de volta ao nosso satélite natural em 2026.
São 13 regiões no Pólo Sul da Lua, com várias áreas possíveis para receber o módulo da Ártemis. A escolha foi deliberada: essas regiões permanecem em sombra constante e não foram exploradas previamente. Além disso, o terreno é rico em recursos minerais.
São elas:
Orla Fautini A
Pico próximo de Shackleton
Cordilheira de Conexão
Extensão da Cordeilheira de Conexão
Orla de Gerlache 1
Orla de Gerlache 2
Maciço de Gerlache-Kocher
Haworth
Maciço Malapert
Platô Leibnitz Beta
Orla Nobile 1
Orla Nobile 2
Orla Amundsen
Da Lua para Marte
Possíveis pontos de aterrissagem (lunassagem) da missão Ártemis III, da Nasa
Imagem: Divulgação/Nasa
“Selecionar essas regiões significa que estamos a um passo mais perto de retornar humanos à Lua pela primeira vez desde as missões Apolo”, explicou Mark Kiraish, administrador associado da Divisão do Desenvolvimento da Ártemis na Nasa, durante a transmissão.
“Vários deesses pontos estão localizados nas partes mais antigas da Lua e, juntamente com as regiões em sombra permanente, elas oferecem a oportunidade de aprender mais sobre a história da Lua por meio de materiais lunares ainda não estudados”, disse Sarah Noble, chefe de ciência lunar da Ártemis.
“Água lunar é valiosa do ponto de vista científico e também como recurso, porque dela podemos extrair oxigênio e hidrogênio para criar sistemas de suporte para a vida e combustível”, afirmou Jacob Bleacher, cientista-chefe de exploração da Nasa.
Kiraish reforçou que um dos objetivos é que a tripulação (que incluirá a primeira mulher a pisar em solo lunar) lance as fundações para estabelecer uma infraestrutura que permitirá “estadias de longo prazo no futuro”.
De fato, a ideia é que a órbita da Lua receba uma espécide “estação espacial” menor, chamada Lunar Gateway (Portão Lunar), que servirá de “trampolim” para o lançamento de missões rumo a Marte.
Processo seletivo
Uma equipe de cientistas e engenheiros definiram essa lista a partir de observações do satélite de Reconhecimento Lunar Orbital, além de muita pesquisa em materiais sobre a Lua publicado nas últimas décadas.
Além do potencial científico, outros critérios utilizados na seleção foram as menores chances de interferência no processo de alunissagem; baixa inclinação do terreno; facilidade de comunicação com a Terra; possibilidade de “passeios lunares” (moonwalks), que são mais fáceis em regiões de sombra; e acesso a luminosidade solar durante os 6 dias e meio que a equipe estará lá.
“Desenvolver o projeto para explorar o sistema solar significa aprender como usar os recursos que temos à nossa disposição e ao mesmo tempo preservar a integridade científica deles”, disse Bleacher.
Nos próximos meses, a Nasa irá debater os méritos de cada um dos 13 pontos em conferências com membros da comunidade científica e de engenharia. Essas discussões podem filtrar a lista até encontrar os pontos mais ideais, ou também ampliá-la com novas sugestões.
A SpaceX, empresa privada de Elon Musk que forencerá o foguete para a Ártemis III, também será ouvida.
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