São Paulo foi a 7ª cidade com o maior número de profissionais do mercado de criptomoedas demitidos no “inverno cripto” (período de queda de preços de ativos digitais), segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (4) pelo agregador de preços CoinGecko.
O estudo levou em consideração as demissões públicas anunciadas entre 1º de janeiro e 1º de novembro de 2022. Nesses meses, as empresas cripto da maior cidade do Brasil dispensaram 190 funcionários.
Só a 2TM, holding do Mercado Bitcoin, a maior exchange de criptomoedas brasileira por valuation, demitiu cerca de 100 profissionais em setembro. Naquele mês, a empresa disse que o motivo para o corte era a “adversidade econômica”.
À frente de São Paulo ficaram São Francisco com (1.142), Dubai (609), Nova York (463), Cingapura (368), Viena (270) e Jersey City (250).
No total, o estudo registrou pouco mais de 4 mil demissões em 15 cidades. Quase metade dos cortes (49,8%) ocorreu em São Francisco, Dubai e Nova York, localidades que concentram boa parte das startups do setor.
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Além de São Paulo, outras duas cidades da América Latina também apareceram no levantamento: Cidade do México, com 80 demissões, e Buenos Aires, com a mesma quantidade.
A Bitso, corretora mexicana que abriu operação no Brasil no ano passado, demitiu 80 pessoas no final de maio, de um total de 700 funcionários da época. Já a exchange Buenbit, baseada na capital argentina, demitiu 45% da equipe em junho.
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Veja o ranking completo:
- São Franciso – 1.142
- Dubai – 609
- Nova York – 463
- Cingapura – 368
- Viena – 270
- Jersey City – 250
- São Paulo – 190
- Londres – 180
- Hoboken – 150
- Mahé – 129
- Cidade do México – 80
- Buenos Aires – 80
- Las Vegas – 75
- Brisbane – 74
- Melbourne – 70
- Total – 4.050
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